sexta-feira, 30 de março de 2012

1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura - Brasília/2012



 “Educação e cultura são anjos de uma asa; só voam quando estão juntos”
Hamilton Pereira



De 14 a 23 de abril de 2012, Brasília irá se transformar na Capital do Livro e da Leitura. Na cidade estarão reunidos escritores de todos os continentes, educadores, editoras, distribuidoras, empresários, jornalistas, leitores de todas as idades e artistas de todas as áreas para a 1ª BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA. Numa iniciativa inédita, o evento irá promover lançamento de livros, exibição de filmes que fazem o cruzamento entre cinema e literatura, exposições, homenagens, encontros, apresentações musicais, teatrais e de poesia e realização de programas como o Incentivo ao Professor, dentre várias outras iniciativas, que visam despertar o gosto pela leitura em crianças, jovens e adultos. 
O evento quer promover o lançamento de uma média de 50 livros por dia, exibir uma ampla programação cinematográfica (com filmes como São Bernardo, de Leon Hirszman, inspirando em romance homônimo de Graciliano Ramos), apresentar exposições e performances teatrais e musicais, incentivar a contação de histórias e a realização de recitais, fazer homenagens a escritores e atrair o público para palestras gratuitas – abordando temas oportunos como A Literatura Contemporânea da África Portuguesa. 
 BIENAL  tem coordenação literária do jornalista e escritor Luiz Fernando Emediato e é uma realização da Secretaria de Cultura e da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal, em parceria com o ITS – Instituto Terceiro Setor.

Esplanada dos Ministérios, de 14 a 23 de abril de 2012





"O PODER TRANSFORMADOR DO LIVRO E DA LEITURA"

Alunos das escolas públicas e privadas do Distrito Federal têm até 30 de maio  de 2012 para escreverem sobre o tema “O Poder Transformador do Livro e da Leitura”. Serão selecionados os melhores trabalhos, considerando dois níveis: Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio. Poderão participar inclusive alunos do EJA - Educação de Jovens e Adultos. Só serão aceitas obras originais, inscritas em duas categorias, Conto ou Crônica e Poesia. A entrega dos prêmios – que contemplarão os três primeiros colocados de cada categoria – ocorrerá na segunda quinzena de setembro e cada aluno do Ensino Fundamental premiado receberá um notebook. Já os premiados do Ensino Médio, além do notebook ganharão R$ 3 mil (o primeiro colocado), R$ 2 mil (o segundo) e R$ 1 mil (o terceiro). Outras informações, regulamento, ficha de inscrição e endereço para envio de correspondência, aqui no site, no link Concursos.



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sexta-feira, 23 de março de 2012



CASCUDO

Até 01 de abril, aos sábados, às 21h, e domingos, às 20h.
Classificação 10 anos.
Em uma montagem dinâmica e criativa, a peça reúne lendas, contos, crendices, superstições, gestos e canções, retirados dos estudos de Câmara Cascudo. Conta a história de um menino preguiçoso e sonhador que conduz uma viagem incomum pelo Brasil adentro.
Com Lilian França, Vanessa Di Farias, Pecê Sanvaz, Aylan Carvalho, Flavio Monteiro e Flavia Neiva. Direção: André Amaro
Informações: 3344 0444.

segunda-feira, 19 de março de 2012

POESIA É RISCO - Dia Mundial da Poesia - 21 de março

                                                                              Augusto de Campos 
                                                                           Poeta, tradutor, ensaísta, crítico de literatura e música
                    Poesia Concreta




Minha língua é minha pátria



"Segue o teu destino...
Rega tuas plantas;
Ama as tuas rosas.

O resto é a sombra

de árvores alheias"







Das pedras

Ajuntei todas as pedras
Que vieram sobre mim
Levantei uma escada muito alta
Eno ato subi
Teci um tapete floreado
E no sonho me perdi
Uma estrada,
Um leito,
Uma casa,
Um companheiro,
Tudo de pedra
Entre pedras
Cresceu a minha poesia
Minha vida...
Quebrando pedras
E plantando flores
Entre pedras que me esmagavam
Levantei a pedra rude dos meus versos

Cora Coralina
                                                                                    





segunda-feira, 26 de setembro de 2011

10° FESTIVAL INTERNACIONAL DE BONECOS DE BRASÍLIA - Local: Praça Santos Dumont / Sobradinho

10° FESTIVAL INTERNACIONAL DE BONECOS DE BRASÍLIA

                      
03 de outubro (segunda-feira)

TENDA CASSIMIRO COCO

10h – Suma daqui Menino/Cia Patética – SP

15h – História Simples/Paralamanos – Bolívia

20h – Payasos de Madera/Cia Marionetas Herta Frankel– Espanha

CIRCO MAMULENGO

10h – Mamulengo Eterno Divino/Carroça de Mamulengos – CE

15h – Boi Encantado/Cia Boca de Cena – PB


04 de outubro (terça-feira)


TENDA CASSIMIRO COCO

10h-Titiribeatles/Cia PeriploMarionetas – Espanha

15h – Criações/ Cia de Teatro Nazareno – RS

20h – Babau/Clóvis – PB

CIRCO MAMULENGO

10h – João Redondo/Josivan de Chico de Daniel – RN

15h – Quadrinhos/Cia Titeritar– DF


05 de outubro (quarta-feira)

TENDA CASSIMIRO COCO

10h – Babau/Mamulengo Mulungu – DF

15h -El Mago de Los Muñecos/Cia Comediante Liberarte– Chile

20h-Que Viene El Lobo/Kamante Teatro – Espanha

CIRCO MAMULENGO

10h-Benedito e o Boi Pintadinho/Cia Pilombetagem–DF

15h-Brincadeiras de Cassimiro Coco/Toni Bonequeiro – CE


06 de outubro (quinta-feira)

TENDA CASSIMIRO COCO

10h -Bendito Abençoado e Bendizido/Mamulengo Fuzuê – DF

15h -Variações de Marionetas em Redor Da Música/Trulê Teatro de Marionetas – Portugal

20h -Mamulengo Riso do Povo/Zé Divina – PE

CIRCO MAMULENGO

10h -Mamulengada/Universo São Saruê – DF

15h – Es Pantomima/Chucho Teatro – Chile

07 de outubro (sexta-feira)

TENDA CASSIMIRO COCO

10h -El Mago de Los Muñecos/Cia Comediante Liberarte– Chile

15h – O Romance do Vaqueiro Benedito/Mamulengo Presepada – DF

20h-Festa de São Sacode na fazenda de Manoel Pacaru /Zé Lopes – PE

CIRCO MAMULENGO

10h -Reciclar é Preciso/Cia Teatral de Fantoches RianeBuson– DF

15h – Bendito Abençoado e Bendizido/Mamulengo Fuzuê-DF.


08 de outubro (sábado)

TENDA CASSIMIRO COCO

16h -Mamulengo Estrela do Norte/Babi Guedes– CE

20h -Titiribeatles/Cia Périplo Marionetes – Espanha


09 de outubro (domingo)

TENDA CASSIMIRO COCO

16h – Bendito os Beneditos/Grupo Inventor de Sonhos – SP

20h – Bonecos de Kalunga/Gilberto Kalungueiro – CE


10 de outubro (segunda-feira)

TENDA CASSIMIRO COCO

10h – Variações de Marionetas em redor da Música/Trulê Teatro de Marionetas – Portugal

15h – As Aventuras de Cassimiro Coco/Cia Calunga-PI

20h-Dom Chicote/Roupa de Ensaio-DF

CIRCO MAMULENGO

10h – O Romance do Vaqueiro Benedito/Mamulengo Presepada-DF

15h- A História do Vaqueiro Banedito na Chapada do Corisco/MamulengoFantochito-PI.


11 de outubro (terça-feira)

TENDA CASSIMIRO COCO

10h -Bicho Diferente/ Teatro De Títeres Castiluce – Costa Rica

15h – Pedro e o Lobo/Cia Titeritar-DF.

20h-Festa De São Sacode Na Fazenda De Manoel Pacaru/Zé Lopes – PE

CIRCO MAMULENGO

10h – Brincadeira de Cassimiro Coco/Toni Bonequeiro – CE

15h – Titiribeatles/Cia Périplo Marionetas – Espanha


Núcleo de Monitoramento Pedagógico - NMP DRESo


3901-4094

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Educar para a celebração da vida e da Terra

DEBATE ABERTO



Os analistas mais sérios da pegada ecológica da Terra nos advertem que se não cuidarmos, podemos conhecer catástrofes piores do que aquelas vividas em 2011 no Brasil e no Japão. Para se garantir, a Terra poderá, talvez, ter que reduzir sua biosfera, eliminando espécies e milhões de seres humanos.

Leonardo Boff



Dada a crise generalizada que vivemos atualmente, toda e qualquer educação deve incluir o cuidado para com tudo o que existe e vive. Sem o cuidado, não garantiremos uma sustentabilidade que permita o planeta manter sua vitalidade, os ecossistemas, seu equilíbrio e a nossa civilização, seu futuro. Somos educados para o pensamento crítico e criativo, visando uma profissão e um bom nivel de vida, mas nos olvidamos de educar para a responsabilidade e o cuidado para com o futuro comum da Terra e da Humanidade. Uma educação que não incluir o cuidado se mostra alienada e até irresponsável.
Os analistas mais sérios da pegada ecológica da Terra nos advertem que se não cuidarmos, podemos conhecer catástrofes piores do que aquelas vividas em 2011 no Brasil e no Japão. Para se garantir, a Terra poderá, talvez, ter que reduzir sua biosfera, eliminando espécies e milhões de seres humanos.
Entre tantas excelências, próprias do conceito do cuidado, quero enfatizar duas que interessam à nova educação: a integração do globo terrestre em nosso imaginário cotidiano e o encantamento pelo mistério da existência.
Quando contemplamos o planeta Terra a partir do espaço exterior, surge em nós um sentimento de reverência diante de nossa única Casa Comum. Somos insepráveis da Terra, formamos um todo com ela. Sentimos que devemos amá-la e cuidá-la para que nos possa oferecer tudo o que precisamos para continuar a viver.
A segunda excelência do cuidado como atitude ética e forma de amor é o encantamento que irrompe em nós pela emergência mais espetacular e bela que jamais existiu no mundo que é o milagre, melhor, o mistério da existência de cada pessoa humana individual. Os sistemas, as instituições, as ciências, as técnicas e as escolas não possuem o que cada pessoa humana possui: consciência, amorosidade, cuidado, criatividade, solidariedade, compaixão e sentimento de pertença a um Todo maior que nos sustenta e anima, realidades que constituem o nosso Profundo.
Seguramente não somos o centro do universo. Mas somos aqueles seres, portadores de consciência e de inteligência. pelos quais o próprio Universo se pensa, se conscientiza e se vê a si mesmo em sua esplêndida complexidade e beleza. Somos o universo e a Terra que chegaram a sentir, a pensar, a amar e a venerar. Essa é nossa dignidade que deve ser interiorizada e que deve imbuir cada pessoa da nova era planetária.
Devemos nos sentir orgulhosos de poder desempenhar essa missão para a Terra e para todo o universo. Somente cumprimos com esta missão se cuidarmos de nós mesmos, dos outros e de cada ser que aqui habita.
Talvez poucos expressaram melhor estes nobres sentimentos do que o exímio músico e também poeta Pablo Casals. Num discurso na ONU nos idos dos anos 80 dirigia-se à Assembléia Geral pensando nas crianças como o futuro da nova humanidade. Essa mensagem vale também para todos nós, os adultos. Dizia ele:
A criança precisa saber que ela própria é um milagre, saber, que desde o início do mundo, jamais houve uma criança igual a ela e que, em todo o futuro, jamais aparecerá outra criança como ela. Cada criança é algo único, do início ao final dos tempos. E assim a criança assume uma responsabilidade ao confessar: é verdade, sou um milagre. Sou um milagre do mesmo modo que uma árvore é um milagre. E sendo um milagre, poderia eu fazer o mal? Não. Pois sou um milagre. Posso dizer Deus ou a Natureza, ou Deus-Natureza. Pouco importa. O que importa é que eu sou um milagre feito por Deus e feito pela Natureza. Poderia eu matar alguém? Não. Não posso. Ou então, um outro ser humano que também é um milagre como eu, poderia ele me matar? Acredito que o que estou dizendo às crianças, pode ajudar a fazer surgir um outro modo de pensar o mundo e a vida. O mundo de hoje é mau; sim, é um mundo mau. E o mundo é mau porque não falamos assim às crianças do jeito que estou falando agora e do jeito que elas precisam que lhes falemos. Então o mundo não terá mais razões para ser mau.
Aqui se revela grande realismo: cada realidade, especialmente, a humana é única e preciosa mas, ao mesmo tempo, vivemos num mundo conflitivo, contraditório e com aspectos terrificantes. Mesmo assim, há que se confiar na força da semente. Ela é cheia de vida. Cada criança que nasce é uma semente de um mundo que pode ser melhor. Por isso, vale ter esperança. Um paciente de um hospital psiquiátricoque visitei, escreveu, em pirografia, numa tabuleta que ma deu de presente:”Sempre que nasce uma criança é sinal de que Deus ainda acredita no ser humano”. Nada mais é necessário dizer, pois nestas palavras se encerra todo o sentido de nossa esperança face aos males e às tragédias deste mundo.

Leonardo Boff é teólogo e escritor.


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Observadores do Horizonte

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

‘Exame da OAB é inconstitucional’

Luana Lourenço*
Agência Brasil
22 de julho de 2011 às 10:46h


Brasília – O subprocurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer em que considera inconstitucional o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por violar o direito ao trabalho e à liberdade de profissão, garantido pela Constituição Federal.

“Não contém na Constituição mandamento explícito ou implícito de que uma profissão liberal, exercida em caráter privado, por mais relevante que seja, esteja sujeita a regime de ingresso por qualquer espécie de concurso público”, argumenta Janot no parecer divulgado ontem (21).

O STF deve julgar em breve um recurso de um bacharel de Direito que contesta a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que julgou legítima a aplicação do Exame de Ordem pela OAB. O relator do caso no STF é o ministro Marco Aurélio Melo.

O parecer de Janot será anexado ao processo, mas a opinião oficial da Procuradoria-Geral da República deverá ser defendida em plenário pelo procurador-geral, Roberto Gurgel, que foi reconduzido ao cargo pela presidenta Dilma Rousseff, mas aguarda aprovação do Senado para voltar ao comando do Ministério Público Federal.

No parecer, o subprocurador diz que o exame da OAB “nada mais é que teste de qualificação” e que funciona como um instrumento de reserva de mercado. A exigência da prova para o exercício da advocacia também desqualifica o diploma universitário de Direito, na avaliação de Janot. “Negar tal efeito ao diploma de bacharel em Direito é afirmar que o Poder Público não se desincumbiu do dever de assegurar a todos a oferta dos meios necessários à formação profissional.”

Em nota, o Movimento Nacional dos Bacharéis de Direito (MNDB), contrário à exigência da OAB, elogiou o parecer de Janot e diz que a manifestação do subprocurador corrobora decisões judiciais recentes que consideram o exame inconstitucional.

“O parecer é um novo marco histórico na luta de nossa entidade contra esse exame de ordem, cada dia mais publica e juridicamente ilegal, juntando-se às decisões emanadas da Justiça Federal no Rio Grande do Sul, em Goiás, no Rio de Janeiro e em Mato Grosso e à decisão do desembargador Vladimir Carvalho, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região”.
*Matéria publicada originalmente em Agência Brasil

Estados americanos abolem escrita à mão nas escolas

Por Ricardo Carvalho

O estado norte-americano de Indiana, seguindo uma tendência de mais de 40 estados do país, aboliu a exigência do ensino de letra cursiva em suas escolas.

A nova norma recomenda aos professores não dar ênfase na aprendizagem da letra cursiva – escrita manuscrita em que as letras são arredondadas e ligadas umas às outras pelas pontas – e focar em outras habilidades, como a digitação de textos em teclados. Desse modo, os educadores norte-americanos conferem menos importância à prática de caligrafia, algo que sempre foi tradição no país. Na prática, a norma significa o desestimulo ao trabalho de uma das formas da escrita à mão – e mantém-se a exigência do ensino da letra de forma (também chamada de “imprensa”), o que acarreta na diminuição do tempo gasto com a aprendizagem da forma manuscrita.

A medida adotada por Indiana é um reflexo do crescente peso das novas tecnologias na sala de aula. Os responsáveis por sua adoção creem que o uso cada vez mais frequente pelos alunos de computadores torna desnecessário que a criança concentre esforços na forma cursiva.

Trata-se, também, de um reflexo de algo que já é uma realidade em muitas escolas norte-americanas. De acordo com o jornal Valor Econômico, pesquisas nacionais mostram que 90% dos professores da 1ª a 3ª série gastam apenas uma hora por semana para o desenvolvimento da escrita à mão.

A nova norma gerou polêmica tanto entre educadores norte-americanos quanto brasileiros. “Não há perda propriamente da aprendizagem escolar (ao abandonar-se o ensino da letra cursiva), mas sim na aprendizagem para a vida social: o da escrita para comunicações pessoais, bilhetes, listas de compras, atividades que a escrita com lápis e papel resolve mais rapidamente, preservando a intimidade da comunicação”, afirma Magda Becker Soares, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais.

A opinião é partilhada por Artur Gomes de Morais, professor titular do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco. “Saber escrever à mão é parte da noção que construímos, nos últimos séculos, de ser humano civilizado. Ser capaz de escrever de próprio punho e ser capaz de usar tecnologias antigas como a caneta ou o lápis continua sendo parte importante na definição de cidadão alfabetizado e letrado”, diz. Ele também destaca que escrever à mão, com letra cursiva, é um símbolo de diferenciação. “Na França, por exemplo, uma carta de recomendação escrita à mão tem um valor simbólico muito maior que o mesmo texto digitado e apenas assinado”.

Os dois educadores também concordam que uma medida semelhante seria impensável para a realidade brasileira. Em primeiro lugar, pelo fato de aqui as novas tecnologias da comunicação ainda não estarem inseridas nas salas de aula do mesmo modo que nos Estados Unidos. Além do mais, historicamente o Brasil e os Estados Uniram se distanciaram da maneira como abordam a alfabetização e o letramento de seus alunos. Até os anos 80, havia grande ênfase também no Brasil ao ensino da leitura e escrita pela letra cursiva, principalmente com a prática da caligrafia.

“Desde então, temos avançado numa frente mais importante. Em lugar de investir muito tempo em treino caligráfico ou coisas afins, despertamos para algo mais fundamental: o papel da escola é formar cidadãos capazes de compreender os textos escritos que circulam na sociedade. Hoje, é quase consenso que, mesmo aos seis anos, é preciso alfabetizar letrando”.

Para isso, diz o professor, os alunos precisam saber ler todos os tipos de letra, seja a cursiva ou a de imprensa (presente nos teclados). “Como alfabetizar letrando ensina também ensinar a escrever, as crianças precisam a escrever conforme o gênero textual. Se vou fazer uma carta, por exemplo, posso usar a letra cursiva”, conclui.

Para Artur Gomes de Morais, esse abandono da escrita à mão nos EUA é reflexo de uma tendência no país de separar, na etapa da alfabetização, o ensino da leitura e o ensino da escrita. “Lá existe uma mentalidade, a meu ver questionável, de que primeiro a criança aprenderia a ler e depois a escrever. Felizmente isso não ocorre no Brasil, porque do ponto de vista cognitivo essa dicotomia não existe”, afirma.

“A mente do aprendiz, para aprender a ler, precisa aprender como as letras funcionam e precisa juntar mentalmente as letras. Ora, poder escrever, seja do próprio punho, seja teclando, é o ato de materializar a produção da escrita, tomar a decisão sobre que letras pôr, etc…”
 
Postado Por Ricardo Carvalho Em 25 de julho de 2011 (10:10) Na Categoria Destaques CartaCapital

segunda-feira, 6 de junho de 2011

"A incrível história da produção do livro no país

Há 203 anos, um decreto de d. João criava no Rio a Impressão Régia, primeira gráfica-editora em solo brasileiro. A iniciativa do príncipe regente é saudada pelos historiadores tanto quanto a de abrir os portos às nações amigas, por ter contribuído para nosso desenvolvimento social, político e cultural. Ainda assim, ela ficou apagada quando se comemorou o bicentenário da chegada da corte portuguesa, em 2008.
Impresso no Brasil - Dois Séculos de Livros Brasileiros (Editora Unesp e Biblioteca Nacional) será lançado hoje, às 18 h, na Livraria João Alexandre Barbosa da USP (Rua da Reitoria, 374, tel. 3091-4156), na esteira da efeméride. Com 35 capítulos assinados por pesquisadores de instituições de vários Estados, abrangendo a produção editorial de lá para cá, como as primeiras tipografias e editoras, as experiências particulares do Amazonas ao Rio Grande do Sul, e fenômenos como Paulo Coelho e a série Harry Potter, a publicação mostra que o sonho de democratizar a leitura, fazendo do livro objeto acessível aos mais pobres, vem de muito longe.
No fim do século 19, quando a capital brasileira contava uma dezena de livrarias e a taxa de analfabetismo atingia 80%, o aumento da migração campo-cidade provocou o surgimento dos primeiros livros populares de que há registro. Diferentemente das encadernações caprichadas dos livreiros estrangeiros, como o francês Baptiste Louis Garnier, principal editor de Machado de Assis (foto), nossos livros ganhavam capas simples e eram feitos de papel barato. Por isso, custavam menos da metade do preço.
Os chamados "livros para o povo", clássicos de Alighieri a Verne, volumes sobre fotografia, direito, música, biologia já faziam sucesso em Portugal. Por lá, também só um pequeno grupo de privilegiados podia comprar edições caras. O Brasil se beneficiou desse know-how e viu surgir edições em "formato acomodado a qualquer bolso que não seja do colete", como passou a anunciar o próprio Garnier em sua chique loja da Rua do Ouvidor.
Outros editores passaram a se dedicar às edições de baixo custo. No fim dos anos 1870, era aberta a Livraria do Povo, que anunciava: "Até os cadáveres se levantam pra aproveitar as pechinchas!" O livro deixava aos poucos de estar atrelado ao saber erudito.
Hoje, a média de livros lidos por ano pelo brasileiro é de 4,7 por ano (a maior parte, emprestado, de conhecidos e de bibliotecas) e o governo tenta emplacar o livro popular, que custaria até R$ 10 e atenderia às classes C, D e E. "

                                                       Roberta Pennafort / RIO - in O Estado de S.Paulo

sexta-feira, 3 de junho de 2011

ELOGIE DO JEITO CERTO


Escrito por Marcos Meier

Recentemente um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante. Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as crianças executariam sem grandes problemas. Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, foram divididas em dois grupos.
O grupo A foi elogiado quanto à inteligência. "Uau, como você é inteligente!", "Que esperta que você é!", "Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!”... e outros elogios à capacidade de cada criança.
O grupo B foi elogiado quanto ao esforço. "Menina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!", "Menino, que legal ter visto seu esforço!", "Uau, que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até conseguir, muito bem!”... e outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si.
Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à primeira foi proposta aos dois grupos de crianças. Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência.
As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria das crianças do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa. As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as crianças do grupo B aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa.
A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos filhos e nossos alunos. O ser humano foge de experiências que possam ser desagradáveis. As crianças "inteligentes" não querem o sentimento de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode modificar a imagem que os adultos têm delas. "Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou inteligente". As "esforçadas" não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não consigam é o esforço que será elogiado. Nós sabemos de muitos casos de jovens considerados inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens "médios" obterem a vitória. Os inteligentes confiaram demais em sua capacidade e deixaram de se preparar adequadamente. Os outros sabiam que se não tivessem um excelente preparo não seriam aprovados e, justamente por isso, estudaram mais, resolveram mais exercícios, leram e se aprofundaram melhor em cada uma das disciplinas.
No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética. Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas. Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. É preciso que sejam incentivados constantemente a agir assim. Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao comportamento esperado.
Nossos filhos precisam ouvir frases como: "Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração", "parabéns meu filho por ter dito a verdade apesar de estar com medo... você é ético", "filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram... você é solidária", "isso mesmo filho, deixar seu primo brincar com seu video game foi muito legal, você é um bom amigo". Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança que tenderá a repeti-los. Isso não é "tática" paterna, é incentivo real.
Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual. "Que linda você é amor", "acho você muito esperto meu filho", "Como você é charmoso", "que cabelo lindo", "seus olhos são tão bonitos". Elogios como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos, nem em atitudes. São apenas impressões e interpretações dos adultos. Em breve, crianças como essas estarão fazendo chantagens emocionais, birras, manhas e "charminhos". Quando adultos, não terão desenvolvido resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente.
Homens e mulheres de personalidade forte e saudável são como carvalhos que crescem nas encostas de montanhas. Os ventos não os derrubam, pois cresceram na presença deles. São frondosos, copas grandes e o verde de suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil.
Que nossos filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura firme e carinhosa.
 
E-mail enviado pelo Prof. e escritor Joel Pires  

segunda-feira, 2 de maio de 2011

FESTIVAL INTERNACIONAL DE FILMES CURTÍSSIMOS - 6, 7 E 8 DE MAIO

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domingo, 24 de abril de 2011

Brasília, 51 anos


O assunto mais importante do mundo pode ser simplificado
até ao ponto em que todos possam apreciá-lo e compreendê-lo.
Isso é - ou deveria ser - a mais elevada forma de arte.

Charles Chaplin


Brasília em Três Quadras e um Dístico

Nas tuas asas alço voo
saio do eixo e me afasto
deste coração abastrato
e sonho no teu concreto

No teu côncavo e convexo
o Brasil se despedaça
e o povo perde o nexo
mas nunca perdes tua graça!

Em Brasília onze horas
não estou nem aqui
uma parte de mim chora
a outra resiste e sorri

Dá-me tuas asas
se me cortam diariamente as minhas...

Anabe Lopes

Asas

Brasília:
o chão a refletir o sol a clarear o céu
Esse vazio me enche.

Brasília:
o céu a refletir o chão a clarear o sol
Esse vazio me prende.

Brasília:
o sol a refletir o céu a clarear o chão
Esse vazio de chão.

Brasília:
o chão, o sol, o céu...
Esse vazio na gente.

Brasília:
por entre as quadras do grande pássaro
pulsam-me asas
Asas.

Sids Oliveira


Para Nicolas Behr,



Os candangos acreditavam
(e ainda acreditam) que, um dia,
no planalto cerratense,
seria erguida uma
cidade-monumento
em forma de borboleta,
de proporções colossais,
homenageando-os

os candangos comiam bolinhos
de cimento, mastigavam barro,
bebiam suco de tinta com argamassa,
respirava poeira, cuspiam brita, babavam
cascalho, choravam areia, urinavam lama,
defecavam concreto

e transpiravam esperança

                                                                  Nicolas Behr,
poeta de coração cerratense, dezenhou com palavras as formas da monumental Brasília, enquanto crescíamos e caminhávamos na metade século, na metade vastidão azul.
Seus primeiros livrinhos, anos, 70, geração mimeógrafo, lançados artesanalmente e distribuídos de mão em mão por todos os cantos de Brasília, marginalizaram a poesia e recriaram Brasília. Surge, assim, Braxília, cidade-poema, construída a partir da transmutação da  cidade de Brasília" , a sua grande utopia.
Em 2011, mais uma coletânea FINCAPÉ  reúne amigos e companheiros da poesia brasiliense, e a poesia de Nicolas Behr continua um presente para Brasília.

Saiba mais em

 Nicolas Behr - Poesia Pau-Brasília
Nicolas Behr - Livrinhos


.

terça-feira, 29 de março de 2011

FICT- Formação Inicial e Continuada do Trabalhador - Governo Federal .

A Escola Técnica de Ceilândia/SEEDF está com inscrições abertas para vários cursos a distância. Os cursos fazem parte do programa FICT- Formação Inicial e Continuada do Trabalhador - Governo Federal .
As matrículas dos cursos básicos na modalidade a distância poderão ser feitas na  página http://www.etcvirtual.se.df.gov.br/ ou na secretaria da escola
(de segunda a quinta nos horários: 8h30 as 11h, de 14h30 as 17h30 e de 19h30 as 21h)
No período de 04/04/2011 a 14/04/2011
Os cursos se iniciam em 27/04/2011 e terminam em 28/06/2011.
Mais informações no 3376-2047.

Festival Internacional de Filmes Curtíssimos. Imperdível!!!

Inscrições abertas para realizadores e diretores até o dia 08 de abril de 2011 
4ª Ed. no Brasil
Os filmes selecionados concorrerão a cinco premiações: Melhor Filme, Animação, Originalidade, Brasília e Júri Popular.
Festival Internacional de Filmes Curtíssimos
13ª edição pelo mundo e 4ª edição nacional.
Dias: 6, 7 e 8 de maio de 2011.
Local e horário: Auditório I do Museu da República, às 20h.
Classificação Indicativa: Livre.


"Em sua 13ª ed. internacional e a 4ª ed. em Brasília, o Festival Internacional de Filmes Curtíssimos exibe nos dias 6, 7 e 8 de maio de 2011, em 75 cidades de 18 países, uma seleção de aproximadamente 7hs de Filmes Curtíssimos, nos mais diferentes formatos e gêneros. São sínteses de idéias e conceitos de todo o mundo, apresentados em filmes que não ultrapassem 3min de duração.
Os realizadores e diretores podem inscrever seus filmes, gratuitamente, em qualquer plataforma de captação, gênero ou tema, amadores ou profissionais, porém, que não ultrapassem 3 min de duração (fora o título e os créditos), realizados em qualquer parte do Brasil e em qualquer data, podendo os mesmos já terem participado de outros festivais ou mostras, porém, que não tenham sido inscritos nas edições anteriores do Festival de Curtíssimos.
            Para participar da curadoria do Festival os candidatos devem preencher a ficha de inscrição disponível no site www.filmescurtissimos.com.br e postar, via Correios, cópia do filme em MINI DV ou DVD, juntamente com ficha de inscrição impressa e assinada para: Espaço Cultural Renato Russo - 508 Sul Bl. A - CEP 70.351-580 (Aos cuidados do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos), até o dia 1º de abril de 2011.
Facebook: http://www.facebook.com/#!/profile.php?id=1762352220
Twitter: @curtissimos"

segunda-feira, 28 de março de 2011

O vendedor de palavras - Fábio Reynol

Ouviu dizer que o Brasil sofria de uma grave falta de palavras. Em um programa de TV, viu uma escritora lamentando que não se liam livros nesta terra, por isso as palavras estavam em falta na praça. O mal tinha até nome de batismo, como qualquer doença grande, "indigência lexical". Comerciante de tino que era, não perdeu tempo em ter uma idéia fantástica. Pegou dicionário, mesa e cartolina e saiu ao mercado cavar espaço entre os camelôs.
Entre uma banca de relógios e outra de lingerie instalou a sua: uma mesa, o dicionário e a cartolina na qual se lia: "Histriônico — apenas R$ 0,50!".
Demorou quase quatro horas para que o primeiro de mais de cinqüenta curiosos parasse e perguntasse.
_  O que o senhor está vendendo?
_  Palavras, meu senhor. A promoção do dia é histriônico a cinqüenta centavos como diz a placa.
— O senhor não pode vender palavras. Elas não são suas. Palavras são de todos.
— O senhor sabe o significado de histriônico?
— Não.
— Então o senhor não a tem. Não vendo algo que as pessoas já têm ou coisas de que elas não precisem.
— Mas eu posso pegar essa palavra de graça no dicionário.
— O senhor tem dicionário em casa?
— Não. Mas eu poderia muito bem ir à biblioteca pública e consultar um.
— O senhor estava indo à biblioteca?
— Não. Na verdade, eu estou a caminho do supermercado.
— Então veio ao lugar certo. O senhor está para comprar o feijão e a alface, pode muito bem levar para casa uma palavra por apenas cinqüenta centavos de real!
— Eu não vou usar essa palavra. Vou pagar para depois esquecê-la?
— Se o senhor não comer a alface ela acaba apodrecendo na geladeira e terá de jogá-la fora e o feijão caruncha.
— O que pretende com isso? Vai ficar rico vendendo palavras?
— O senhor conhece Nélida Piñon?
— Não.
— É uma escritora. Esta manhã, ela disse na televisão que o País sofre com a falta de palavras, pois os livros são muito pouco lidos por aqui.
— E por que o senhor não vende livros?
— Justamente por isso. As pessoas não compram as palavras no atacado, portanto eu as vendo no varejo.
— E o que as pessoas vão fazer com as palavras? Palavras são palavras, não enchem barriga.
— A escritora também disse que cada palavra corresponde a um pensamento. Se temos poucas palavras, pensamos pouco. Se eu vender uma palavra por dia, trabalhando duzentos dias por ano, serão duzentos novos pensamentos cem por cento brasileiros. Isso sem contar os que furtam o meu produto. São como trombadinhas que saem correndo com os relógios do meu colega aqui do lado. Olhe aquela senhora com o carrinho de feira dobrando a esquina. Com aquela carinha de dona-de-casa ela nunca me enganou. Passou por aqui sorrateira. Olhou minha placa e deu um sorrisinho maroto se mordendo de curiosidade. Mas nem parou para perguntar. Eu tenho certeza de que ela tem um dicionário em casa. Assim que chegar lá, vai abri-lo e me roubar a carga. Suponho que para cada pessoa que se dispõe a comprar uma palavra, pelo menos cinco a roubarão. Então eu provocarei mil pensamentos novos em um ano de trabalho.
— O senhor não acha muita pretensão? Pegar um...
— Jactância.
— Pegar um livro velho...
— Alfarrábio.
— O senhor me interrompe!
— Profaço.
— Está me enrolando, não é?
— Tergiversando.
— Quanta lenga-lenga...
— Ambages.
— Ambages?
— Pode ser também evasivas.
— Eu sou mesmo um banana para dar trela para gente como você!
— Pusilânime.
— O senhor é engraçadinho, não?
— Finalmente chegamos: histriônico!
— Adeus.
— Ei! Vai embora sem pagar?
— Tome seus cinqüenta centavos.
— São três reais e cinqüenta.
— Como é?
— Pelas minhas contas, são oito palavras novas que eu acabei de entregar para o senhor. Só histriônico estava na promoção, mas como o senhor se mostrou interessado, faço todas pelo mesmo preço.
— Mas oito palavras seriam quatro reais, certo?
— É que quem leva ambages ganha uma evasiva, entende?
— Tem troco para cinco?
Conheça:
Projeto Releituras - Novos escritores

Formação continuada para professores que atuam na Educação de Jovens e Adultos - EJA


"Olá professoras, professores e demais colegas e  profissionais que atuam na Educação de Jovens e Adultos -EJA!

"...Cursos que acontecerão neste semestre na EAPE voltados para EJA e suas especificidades. Conforme circular enviada à escola de vocês, o conjunto de cursos a seguir foi proposto buscando atender, na medida do possível, a demanda colocada por muitos professores durante o ano passado ao longo dos cursos de formação que participaram conosco.
Com a perspectiva de que sua participação também é parte importante para garantirmos qualidade à nossa formação continuada, é que fazemos carinhosamente esse convite!
PARTICIPEM E DIVULGUEM  ENCAMINHANDO ESSE E-MIAL PARA OS COLEGAS DA ESCOLA!

Inscrições até dia 30/3 no SITE da EAPE: WWW.eape.se.df.gov.br
Curso
Nº do Curso para inscrição on-line
Professor Responsável
Local de realização
Alfabetização e Letramento na EJA
54
Cléssia Mara Santos
EAPE e Paranoá.
Tópicos Especiais em EJA
50
Gilberto Barral, José Nildo e Airan Lima.
EAPE, Paranoá, S. Sebastião e Recanto das Emas.
Muito Além das Grades
Somente para os professores da FUNAP
Angélica Angola
EAPE. Inscrição até dia 23/3 no site.
Orientação Educação e Projeto Interventivo
52
Airan Lima e Cléssia M. Santos
EAPE.

Corpo Docente/Formação desses cursos:
Airan Almeida de Lima – Mestre em Educação – Universidade de Brasília
Angélica Angola – Mestre em Educação – Universidade de Brasília
Cléssia Mara Santos – Mestre em Educação – Universidade de Brasília
Gilberto Luiz Lima Barral – Doutorando em Sociologia – Universidade de Brasília
José Nildo de Souza – Mestrando em Educação – Universidade de Brasília
Gislene Barral – Doutora em Literatura - UnB
Celina Cassal – Doutora em Educação - UnB
Wellingthon F. de Jesus – Doutorando em Ed./UFG e em História – USP
Suzana Vigio – Doutora em Literatura - UnB
Um grande abraço!

Airan e Cléssia
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""O que há algum tempo era novo, jovem hoje é antigo...e precisamos todos rejuvenescer..."

" Tente! Tente! E não diga que a vitória está perdida. Se é de batalhas que se vive a vida. Tente outra veeeezzzzzz!"."

quinta-feira, 17 de março de 2011

Pré-Conferência do Setorial de Livro e Leitura - Divulgação

"Agora é a vez do Setorial Biblioteca, Livro e Leitura debater, propor e apontar caminhos para a Política Cultural do DF


QUARTA- FEIRA (23/03):
LOCAL: Espaço Cultural Renato Russo (508 sul)
HORÁRIO: Das 18 às 22hs

A Secretaria de Estado da Cultura do Distrito Federal convocou a III Conferência de Cultura com o objetivo de abrir espaço de diálogo entre o governo e a sociedade civil para a apresentação de subsídios com vistas à formulação das Políticas Públicas de Cultura do Distrito Federal e constituir os instrumentos adequados para pactuar suas ações.

As 47 Pré-conferências de Cultura previstas em todo o Distrito Federal tem como objetivo discutir a política cultural para as 30 cidades no biênio 2012/2013. Ao todo acontecem 30 conferências regionais, 14 setoriais e três livres reunindo representantes do movimento cultural e interessados. Até o dia 14 de março foram realizadas 10 pré-conferências com participação de 602 pessoas, tendo sido eleitos até o momento 60 delegados e oito Conselhos Regionais de Cultura.

Os delegados eleitos participarão da III Conferência de Cultura do DF a ser realizada nos dias 1º, 2 e 3 de maio, em Brasília. O seu objetivo é apresentar propostas para o Plano de Cultura do Distrito Federal do biênio 2012/2013.

Além disso, os Conselhos Regionais de Cultura atuarão na priorização de ações nas 30 cidades do DF em articulação com as Administrações Regionais e a Secretaria de Cultura do DF.

Ao lado de artistas e setores da sociedade, o secretário de cultura, Hamilton Pereira,tem participado das Pré-conferências e dito: “A Conferência de Cultura não é um evento, mas um processo de construção de políticas, de construção de instâncias efetivas de participação popular organizada. Ela deve ser estimuladora da ação organizada dos cidadãos é por isso que ela é tão importante pra nós, é por isso que ela tem que acontecer com a representatividade que ela tem obtido nas 30 cidades”.

A coordenação da III Conferência de Cultura do DF reforça que “a proposta visa estabelecer um novo padrão de relação com a sociedade, os movimentos culturais e artísticos, de maneira democrática, participativa e republicana”.


Maiores Informações
Núcleo de Políticas Culturais e Descentralização
Lília Diniz e Nelson Gilles
3325-6107


Programação

A programação das Pré-Conferências de Cultura do DF conta com apresentações culturais, propostas e reivindicações da sociedade, eleição de delegados e do Conselho Regional de Cultura. O evento dura em torno de cinco horas. Confira a agenda das próximas reuniões:

SEGUNDA-FEIRA (21/03):

PRÉ-CONFERÊNCIA DO SETORIAL DE DANÇA

LOCAL: Espaço Cultural Renato Russo (508 sul)

HORÁRIO: Das 18 às 22hs



TERÇA-FEIRA (22/03):


PRÉ-CONFERÊNCIA LIVRE DOS PONTOS DE CULTURA


LOCAL: Espaço Cultural Renato Russo (508 sul)<摔ȳ>


HORÁRIO: Das 18 às 22



QUARTA- FEIRA (23/03):


PRÉ-CONFERÊNCIA DO SETORIAL BIBLIOTECA, LIVRO E LEITURA


LOCAL: Espaço Cultural Renato Russo (508 sul)


HORÁRIO: Das 18 às 22hs



QUINTA-FEIRA (24/03):


PRÉ-CONFERÊNCIA DO SETORIAL DE CULTURA DIGITAL


LOCAL: Espaço Cultural Renato Russo (508 sul)


HORÁRIO: Das 18 às 22hs



SEXTA-FEIRA (25/03):

A Pré- Conferência LIVRE DE HIP HOP que estava agendada para este dia foi transferida para o dia 17 de abril e será realizada no Espaço Cultural Renato Russo (horário ainda não confirmado).

Caso haja alteração na agenda ou transferência de atividade para este dia (25/03), encaminharemos email avisando a todo

Foi criado um fórum de discussão: http://forum.livroleituradf.com.br/ sobre a Conferência setorial do livro e leitura da Secretaria de Cultura do DF. Todos  estão comvidados a participar e algumas discussões já estão acontecendo. A sua contribuição é importante para as reflexões acerca de cada proposta que ainda precisam ser melhor avaliadas.
DIVULGUEM! PARTICIPEM!"

segunda-feira, 7 de março de 2011

A Biblioteca Comunitária do Lions Clube de Brasília/Sobradinho está de cara nova



O Lions Clube de Sobradinho, em convênio com a Secretaria de Estado e Educação do Distrito Federal, faz parceria com a SPAM –Projeção  e compartilha com a comunidade de Sobradinho uma biblioteca comunitária revitalisada por serviços online de pesquisa e compartilhamento de informação, através da internet;  um acervo literário, jurídico, didático e cultural , além, de  um  ambiente privilegiado para estudo e informação. 
Lado a lado à nossa Biblioteca Comunitária, no edifício Lions, sub-solo, quadra 6, a menos de 200 metros do Fórum da cidade, A Faculdade SPAM-Projeção inaugura A Casa do Cidadão ESPAM-Projeção”, novo Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade SPAM-Projeção, que prestará serviços gratuitos de assistência jurídica e mediação de conflitos à Comunidade. 
Agora,  em nosso acervo,  procuraremos valorizar publicações locais que resgatam o conhecimento do homem e de nossa história; e convidamos você, amigo leitor,  para participar deste projeto  , como também, para guardar  o seu livro predileto em nossa Biblioteca. Na mesma, não caberá outro, mas  poderemos criar espaços online para "comunicação, interação e empréstimos" de livros, formando uma rede de amigos leitores. Divulgue o seu acervo particular, indique o melhor livro,  e compartilhe conosco uma leitura.
        
SAIBA MAIS: Clique aqui e leia  matéria publicada pela Assessoria de Comunicação do Grupo Projeção

 Lions Clube de Brasília Sobradinho


                                                    
                                                              Grupo Projeção/SPAM
                                                    
                                                    
CL Prof Ranieri Falcão

Nossas instalações: